quinta-feira, 2 de janeiro de 2014


ENTENDIMENTO

Como as pessoas escutam e processam no cérebro a fala dos outros? Diferente ou igual ao que foi dito? Acredito que é nesse entendimento que surgem as aproximações nas mais variadas formas de relacionamento.  As aproximações às vezes com certo tempo geram distanciamentos, inimizades. O relacionamento fica sem cor, sem gosto, apático. Aquelas mesmas palavras ditas e ouvidas com tanto carinho, tornam-se agressivas. Basta uma simples frase, uma única palavra para desencadear uma ação de desafeto. Nestas ocasiões imagino que as energias que geram o raciocínio estão em polaridades distintas, uma positiva, outra negativa. E, quando isto acontece o melhor é desligar a energia gerada para o entendimento. O positivo encontra na fase (frase) o negativo. A única e correta ação será os dois cederem, recuarem para um entendimento posterior quando notarem que a energia voltou á voltagem correta.
Tanto é difícil dois geradores alimentarem uma mesma estação, como duas pessoas se entenderem num relacionamento recente. A princípio tenho a impressão que a fiação, ou os fios da vida são novos, sem falhas, sem rodeios para alimentar baterias elétricas ou humanas. A atração, aquela gerada no conhecimento visual   parece ser ligada há uma só fonte de energia. Energia da vida. Uma se alimenta, se carrega com a energia da outra. Uma precisa da outra, assim como funciona a eletricidade: pólo positivo e negativo. No entanto, com o passar do tempo, vem o desgaste provocado pelo funcionamento em contínua alternância. E, surgem divergências. Elas abrem caminho ás intolerâncias que se apresentam com freqüência nessa nova fase de vida. A esta altura dos acontecimentos acredito que o início do fim de uma geração/relação está para acontecer. É chegado o momento de renovação. É chegada a hora de receber/transmitir energia saudável/eficiente.  Agora em oscilações geram apagões não apenas de minutos, mas de horas, dias, até mesmo o fechamento total da geração/relação de uma saudável união. É nesta hora, que me pergunto: O que fazer? Desmontar todos os equipamentos que levaram anos para entrar em operação com tantas dificuldades para manter sempre a energia limpa, positiva durante tanto tempo? Estou realmente sem saber. Será melhor desmontar tudo o que foi erguido ou seguir adiante consertando ali, falhando acolá, na esperança de encontrar uma solução para manter a energia sob controle? Quem sabe se assim a LUZ que ilumina as almas, a LUZ que alimenta os espíritos não nos ajudará a encontrar uma solução para nos conduzir  em paz neste mundo  de provações.
* * *
31/12/2013

Um comentário:

Paula Barros disse...

É, Saulo, a aproximação por vezes afasta. A convivência desgasta. E ficamos iguais a fios descobertos, dando choque quando se encosta.

Achei interessante a construção do texto comparando relacionamento com a parte elétrica.

abraço, um bom 2014.