“A alma do homem é como água; vem do céu
e sobe para o céu, para depois voltar à Terra, em eterno ir e vir.”
Goethe
Quando se é jovem tudo se ajusta se encaixa, desde a escuta
do simples som de um tambor aos dos mais sofisticados instrumentos. O corpo
pede a perfeição, a música a partitura. A regência é onipotência, onisciência.
Não existe o amanhã. Tudo é o presente, o agora.
No entanto, nada disso é duradouro. Com o passar do tempo,
inicia-se um novo ciclo. O corpo sinaliza; o cansaço exige passos lentos,
atitudes moderadas. O homem atônito, dança fora de ritmo e, sem saber o porquê, procura na religião alento. A mudança se inicia. É
chegada a hora. Hora da partida. Hora da renovação.
* * *
Um comentário:
Melancólico, embora não podemos querer esconder que esta é a realidade do dias, da idade.
abraço
Postar um comentário